Moto G 3, confira o Review deste incrível aparelho:


 O design mudou e a câmera ficou bem melhor. Já na performance, a Motorola poderia ter caprichado mais. Conheça as qualidades e defeitos do novo Moto G e veja se vale a pena investir nesse smartphone surpreendente.

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Design

 A aparência do Moto G 3 foi totalmente renovada na terceira versão do aparelho. O smartphone ganhou uma nova textura e uma estrutura de plástico em cor metálica em toda a borda, além de um detalhe que também lembra metal na parte de trás.


 Essas novidades podem agradar a alguns usuários, mas tiraram o ar “sofisticado” que tem o Moto G 2. Outros pontos negativos do novo design: a estrutura metálica sofre arranhões com facilidade e a capinha traseira, que em nosso teste foi a branca, sujou muito rápido. 

Tela

 A tela de 5 polegadas do Moto G de 2015 é exatamente igual a do Moto G 2a geração. A resolução HD, com 1280 x 720 pixels, agrada, mas não impressiona. Quem estiver acostumado com o display de celulares top de linha pode se decepcionar. Mas quem quiser uma tela de boa qualidade e cores nítidas, pode apostar no intermediário da Motorola, que tem 292 ppi (pixels por polegada) e mostra cores vivas, mesmo sob a luz do sol.

Bateria

 A bateria do Moto G 3 tem ótima duração. Com uso moderado, ou seja, conectado à Internet, rodando aplicativos básicos, como Facebook e Gmail, ela chega a durar um dia e meio. A promessa da Motorola é de 24 horas de uso misto. Logo, o smartphone cumpriu o combinado. Os 2.470 mAh de potência da bateria dão conta do recado. Sem o recurso de carregador TurboPower, presente nos novos Moto X, ele levou cerca de 3 horas ligado na tomada para carregar completamente. 

Desempenho

 Por dentro, o smartphone também é “customizável”. Há diferentes opções de memória interna, memória RAM, além de versões com TV digital. O modelo que testamos tem 1 GB de RAM e 16 GB de memória interna, que pode ser expandida para 32 GB com cartão microSD. 


 O processador do Moto G 3 é um quad-core Qualcomm Snapdragon 410, que roda a 1,2 GHz. O que isso quer dizer? O desempenho do Moto G 3 é bom… Mas poderia ser melhor. Agora que o aparelho já é conhecido pelos usuários, a expectativa sobre sua performance é grande. Durante o uso comum - abrir aplicativos, responder mensagens etc, ele apresentou lentidão e pequenos travamentos. Nada que outros celulares com configurações semelhantes não façam também. Aliás, por ter o sistema operacional mais atualizado do Google, o Android 5.1 (Lollipop), o smartphone da Motorola deve se sair melhor do que concorrentes de outras fabricantes, que têm muitas modificações. Vale lembrar que o Moto G 3 deve ser um dos primeiros a receber o Android M (ou Android 6.0 Marshmallow), assim que ele for lançado oficialmente. Confira clicando aqui a lista dos smartphones que vão receber o Android M.

 Alguns jogos leves, funcionaram com fluidez no novo Moto G, assim como os vídeos assistidos no Netflix, que apresentaram qualidade e não travaram em momento algum. Todos os modelos do Moto G 3 tem suporte dual chip inteligente e conectividade 3G e 4G.

Câmera

 Outro upgrade do Moto G 3 em relação às versões anteriores é a câmera. Agora, a principal tem 13 megapixels e flash duplo, que se ajusta automaticamente para cores mais vibrantes. Na prática, as cores ficam mais vivas e fiéis ao objeto fotografado. Além disso, o ajuste do balanço de branco é melhor do que no Moto G 2 graças a nova tecnologia CCT (Dynamic Correlated Color Temperature).
A câmera frontal de 5 megapixels registra fotos nítidas, porém mais claras do que o cenário real. A tecnologia “melhor foto” reconhece imagens com problemas e sugere a melhor delas para ser armazenada.

Recursos extra

 A grande novidade do Moto G 3 em relação aos modelos anteriores é a resistência à água. Com fator de proteção IPX7, ele pode ficar submerso em até um metro por, no máximo, 30 minutos. Mas não é recomendado usar o aparelho em água salgada ou com cloro - mesmo caso do rival Xperia M4 Aqua.
Tecnicamente, o smartphone está a salvo de respingos e quedas acidentais. Mas não deve ser usado durante natação nem ficar sob jatos d’água.


 Nossa recomendação é: não mantenha o celular debaixo d’água por muito tempo. Nos testes, mesmo com a capinha bem encaixada, depois do “banho”, o celular ficou molhado por baixo da capa.

TV digital HD

 A TV Digital do Moto G 3 tem qualidade HD e só funciona quando o aparelho está conectado ao fone de ouvido ou a uma antena que já vem na caixa. A imagem e o áudio apresentaram bastante qualidade em nossos testes. A interface é fluida e foram identificados vários canais. Vale lembrar que ela não está disponível em todas as versões do Moto G, apenas no modelo HDTV. E a quantidade de canais depende da disponibilidade do sinal de TV digital na sua região.

Moto Assist

 A Motorola fez algumas customizações de software no Android que são muito bem-vindas. O aplicativo Moto permite escolher como as notificações vão aparecer na tela bloqueada e ativar ou desativar os recursos de movimentos. Ele também promete aprender os seus hábitos diários para criar novos recursos e funções, como por exemplo, ler mensagens em voz alta enquanto você estiver dirigindo.

Ativação de recursos com gestos

 O Moto G 3 trouxe dois atalhos para a câmera e a lanterna, que já estavam presentes no Moto X 2013. Basta girar o pulso duas vezes para abrir (ou fechar) o app da câmera. E a lanterna pode ser acionada ao balançar o celular duas vezes rapidamente. Esses recursos de gestos podem ser configurados no aplicativo Moto, que já vem instalado no smartphone. Leva um tempo até aprender a fazer os movimentos corretamente, mas, depois que se acostumar a usar, as duas funções podem ser bem úteis.

Preço e disponibilidade

 O Moto G 3 pode ser encontrado nas seguintes versões e preços (no site oficial da fabricante). Mas é fácil encontrá-lo em outras lojas físicas e virtuais, inclusive, com preços mais baixos. 

– 8 GB e 1 GB de RAM por R$ 899;
– 16 GB e 1 GB de RAM por R$ 939;
– 16 GB, 1 GB de RAM e TV digital HD por R$ 979;
– 16 GB e 2 GB de RAM por R$ 1029.

Conclusão

 O Moto G 3 vale a pena? Sim, vale. Mais uma vez a Motorola acertou no lançamento de um intermediário. É possível dizer que trata-se do celular com o melhor custo-benefício do mercado, assim como foram seus antecessores Moto G e Moto G 2.  Basta não ter expectativas altas demais e o usuário vai se sentir satisfeito com o novo Moto G.
E aí, qual é a sua opinião sobre o Moto g 2015?



Editado por: Leandro Santos

Fonte: TechTudo